sábado, 22 de setembro de 2012

Love is more easily demonstrated ...


De repente, ficar sem um par não é sinônimo de incurável solidão e insuportável abandono. Nem precisa transformar se em ávida e imediata busca por novo amor. "Maiores abandonados" fazem isso por causa de sentimento subjetivo de orfandade e desespero. A solidão, porém, pode se converter em rica fonte de crescimento, experiência e renovação. Angústias intensas, porém, prejudicam o bom desfrute do estar só. Muitos homens e mulheres de diferentes idades começaram o ano, a semana sozinhos, após terminar relações que não andavam bem ou nunca existiram. Mas este não é apenas um momento de tristeza, é também um tempo de cultivo, plantio e esperança. Pois o sentimento de solidão não é causado porque não há alguém do lado, mas por se estar mal acompanhado de si próprio. De fato, a única pessoa com quem não podemos deixar de ter uma boa convivência somos nós mesmos! E, quando não se consegue conviver bem consigo, não há santo amor que cure isso. Nós temos que estar sempre de bem conosco, de bem com a gente e só assim poderemos estar bem com todos.
Por exemplo, quando uma relação realmente chega ao fim, é natural que a pessoa fique confusa, até se flagre sentindo saudade do antigo par, menos por amor e mais por carência e dificuldade de ficar sozinha. Outras assombrações rondam a alma, como o medo de nunca mais conseguir alguém. Mas, se houver paciência, verá que isso é causado por ilusória extensão do sentimento de perda e solidão atual. Separar-se de alguém - mesmo dos que não desejamos mais - provoca difícil e lento sentimento de luto. É necessário um tempo de espera - tempo este que, sabendo usá-lo, pode ser salutar e promissor. Tempo de aprender com os equívocos (esses aparecem demais em nossas vidas), de refletir sobre o que deu errado, de autoconhecimento, momento sereno e triste de despedida interna do "ex", ou da "ex", o adeus silencioso e subjetivo que, com sorte, será constituído mais de gratidão do que de mágoa.
Melhor assim do que continuar algo que não tinha mais sentido, com quem não se amava mais, ou por quem não se era mais amado, ou amada. É melhor ficar um período em "férias" do amor do que logo partir para outras relações apenas porque não se está mais acostumado a ficar só. A vida, afinal, não é uma performance de sucesso o tempo todo. Sofremos revezes e essa é a hora de enfrentá-los com a cabeça no lugar de quem se sabe imperfeito, finito e mortal. Não importa se por acaso a ex-cara-metade, num rompante de fraqueza, artimanha ou vingança, rapidamente passou a desfilar na companhia de outro, ou de outra, numa espécie de jogo arrogante e exibicionista para deleite da platéia. Quem sai de um par e consegue ficar sozinho por um tempo, por ainda não ter ninguém significativo, expressa integridade, caráter e firmeza. É importante nos protegermos do espírito descartável da cultura atual, da obrigação de ser "feliz", das ilusões mágicas transmitidas pela mídia.
Mas há uma diferença entre a solidão criativa e o isolamento melancólico; o luto sadio e o patológico. Ao se ficar só, a hora é de voltar-se para si, para os parentes e amigos, para os próprios interesses e hobbies, não raro vítimas de certo descuido em prol da vida a dois. Quando uma relação termina, ou se outra demora a acontecer, tem-se a chance de um retorno às próprias fontes, um renovado contato com a liberdade e também - por que não? - com a condição solitária da espécie humana. Não no sentido de uma sombria e interminável viagem pelos labirintos sem saída do ser; ou pelas depressões infindáveis e outras experiências igualmente pouco saudáveis. Isso só desvirtua o instante deste pit stop para reabastecimento existencial e retorno posterior às pistas e à corrida da vida. Novos amores estarão à espreita. Caso contrário, o luto pela perda de uma recente relação ou o lamento por uma solidão estão sendo transfigurados por uma parte pouco sadia da personalidade que precisa não tanto de um par, mas, antes, de um terapeuta urgentemente.
Com frequência somos confrontados com a triste realidade de vários tipos de despossuídos — os sem-terra, os sem-teto, os sem-emprego. Mas existe outra categoria de necessitados muito sofrida no silêncio de sua amargura, e que é pouco lembrada, talvez até pelo pudor em se revelar. Falo dos “sem-amor”.
Para pertencer à classe dos “sem-amor” não basta estar sozinho. Há pessoas avulsas que não se sentem rejeitadas. Alimentam sempre a esperança de que alguém está prestes a chegar, como na música Anunciação, de Alceu Valença (66): “Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais”. São homens e mulheres que, apesar de sozinhos, estão plenos de otimismo, e curte a própria companhia, a dos amigos, dos familiares, dos colegas de trabalho. Estes estão mais credenciados a encontrar a cara-metade, ainda que demore. Eles tentam, tentam e falham, sim, mas não passam recibo aos “nãos” que vão colecionando, não conectam a adversidade dos encontros desencontrados a um sentimento de rejeição. Continuam sozinhos, mas seguem em frente — de preferência aprendendo com a experiência e os próprios erros.
Paradoxalmente, os que mais necessitam de um amor são os que não se sentem bem sozinhos e tampouco têm facilidade para criar as condições que poderiam propiciar possíveis encontros afetivos, ainda que desencontrados. Esses são os verdadeiros “sem-amor”. Não porque sejam patinhos-feios — muitos são até bem dotados fisicamente —, mas por não conseguirem desenvolver aspectos da personalidade que favoreçam os relacionamentos. Alguns sequer têm noção do que é o amor, porque nunca tiveram essa experiência, nem com os pais ou a família. Outros só sabem receber amor, sem conseguir dar, e há os que têm dificuldade crônica em criar sintonia com as demais pessoas — passam pela vida como imigrantes vindos de outro planeta. 
Claro que todo mundo tem um ladinho esquisito, no entanto outras credenciais da personalidade podem servir de contrapeso. Por isso a Terapia tem sido de grande ajuda em alguns casos. A pessoa precisa sentir-se bem para poder se comunicar, ser espontânea (não necessariamente extrovertida) e então poder criar uma “linguagem” que desperte diálogo estimulante, interesse, desejo e assim não se sentir rejeitada.
Às vezes é difícil avaliar se o sentimento de rejeição vem da dificuldade de relacionamento ou se a determina. Uma pessoa que carrega o sentimento de não ser capaz de despertar interesse acaba por cair na velha armadilha da profecia que se auto-realiza: como já se sente rejeitada, se atrapalha, troca os pés pelas mãos e acaba, enfim, atraindo a rejeição.
Decepcionados, alguns dos “sem-amor” se isolam. Mas há quem, mesmo sem conseguir superar esses obstáculos, sinta que, de alguma forma, precisa se relacionar. Para estes, toda forma de amor vale a pena, inclusive as relações superficiais transitórias, às vezes sustentadas apenas por sexo, que até aliviam no varejo do dia a dia, mas podem produzir vazios no horizonte da existência. A situação mantém-se assim até o momento em que eles percebem que há caminhos mais consistentes a seguir, que o amor pode ser mais amplo, direcionado não apenas a um parceiro, mas aos filhos, aos amigos, às causas sociais, ao trabalho. Quando se dão conta disso, muitos até deixam de ser “sem-amor”. Viva o amor!!!


Sambô



Uma balada pra quem curte o melhor do rock, samba, axé music em um dos melhores ambientes de Teresina. Dia 28 de setembro no Palácio San Michel a banda Sambô e Banda 5% embalam a galera com uma mistura de ritmos que promete agitar um público seleto que gosta de boa música e diversão. Vai ser tudo de bom!!!! Próximo final de semana, maravilha!!!!!!!!!!!!!

domingo, 9 de setembro de 2012

Que lindo é sonhar...


Que lindo que é sonhar, sonhar não custa nada...

Amo Paula Toller, linda música e sabendo que vivo de realidade e não de sonhos, mas não custa nada, custa? 

E nada mais que o tempo, pra recuperar, sanar e esquecer... A vida é linda demais com sonhos...é BELLE!!!!!

Rsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsr

VEJAM!!!!


Aproveitando a matéria de J. R. Guzzo, que por sinal maravilhosa como todas, usando os adjetivos da obra-prima de Steinbeck, “os mais bem cuidados planos sejam feitos por ratos ou por homens”, sabemos realmente quem são os ratos e os verdadeiros homens. Homens de coragem, firmeza e perseverança naquilo que acreditam e lutam com bravura e uma moral com o qual não estamos mais acostumadas em ver, ouvir... Cito com orgulho o Ministro Joaquim Barbosa, pelo feito corajoso e com total bravura, tentando nos dar um presente de civilidade nos dias atuais, fazendo com que acreditemos no Brasil com menos corrupção.    Agora cito não menos corajosa, mulher de total bravura, está nossa Ministra Eliana Calmon, que está deixando a Corregedoria do CNJ e freou a corrupção também no Poder Judiciário, usando o termo maravilhosamente empregado,” bandidos escondidos atrás de togas”, termo perfeito, usado com total maestria, sabendo que existe em todas as esferas da nossa existência e esperando que essas ações também resultem em punições ao tais bandidos, não cabendo a eles uma mera aposentadoria, e sim, punição com total rigor! Exemplo a ser dado no nosso país.
Saindo das esferas judiciárias, passando agora aos literários, cito com orgulho também a matéria da Lya Luff que tenho total admiração, no qual fala do livro de Diogo Mainardi, “A Queda”, dizendo que ele sabe intimamente cada linha, cada vírgula do que passa sua vida familiar ao lado de seu “Tito”, livro excelente, com o qual todos deveriam ler, uma lição de vida e total aprofundamento do que é ser resiliente. Lutar, conquistar são características totais de pais que não cruzam os braços e que acreditam neles, nos nossos filhos “diferentes”, como Diogo fala com todo louvor. Esperando uma vida melhor para eles, nossos filhos, que acreditem na vida, na justiça, na política, e sejamos sempre mais fortes e mais humanos. E os ratos de todas as histórias sabemos verdadeiramente quem são.
VEJA essa semana foi PERFEITA!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Claridade...




Eu sou mesmo assim,
meio louca e quase poeta.
Sou alegre e triste,
e nem tão pouco,pouco...
Eu sou muito do tudo,
e de tudo o nada.
Eu sou apenas a saudade
que ficou na estrada.
Eu sou um pouco do vento,
e da chuva e do mar.
Eu sou um breve pensamento
e a vontade de voar.
Eu sou um coração vadio
á procura de aventuras,
que ao mesmo tempo quer
o mundo, e na mesma hora
não quer nada!!!
Eu sou assim,mesmo assim,
nunca digo não,nunca digo sim para mim.
Eu sei que sou um tanto diferente,
curto paixão ardente
e admito ser extremamente alegre,
mas o que fazer se sou assim ?
Eu me amo como eu sou ,
e mesmo não sendo o sol,
ilumino com o meu amor
e apago um pouco da dor.
Eu sou assim,assim eu sou .
o inferno o paraíso.
Um encontro....e muitos adeus !
Um breve pensamento de Deus...!
Sou inconstante no amor...porém....incerta.
Eu me amo e me odeio, ao mesmo tempo.
Eu sou assim,assim eu sou!!!
Sendo assim eu me amo loucamente !!!
Clarissa dos Santos Brito