Hoje não escondo nada do que
sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo
mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde,
o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento, ou pior, viver INFELIZ!
SINCERAMENTE NESSE ASPECTO EU SOU MUITO E MUITO FELIZ, VIVO SEM MENTIRAS, VIVO
COM QUEM EU GOSTO, NÃO DEPENDO DAS PESSOAS PARA SOBREVIVER, COMPLETAMENTE
LIBERTA!!!!
Assisti ao filme “Mentiras
sinceras” com uma pontinha de decepção – os comentários haviam sido ótimos,
porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco – mas, nos momentos
finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração, até porque
ultimamente tenho tido tanta frustração, affffffff....
Embaixo de um guarda-chuva, numa
noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou
ouvir. E eu pensei: “como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e,
libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.”
Falar o que se sente é
considerado fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se
instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus.
E não é este tipo de nudez que
nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é
extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse
num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós,
no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?
E, no entanto esta banalidade é fomentadora
das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam
das pessoas que nos são mais caras.
Por que a dificuldade de dizer
para alguém o quanto ele é – ou foi – importante?
Dizer não como recurso de
sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca.
Dizer, simplesmente, a verdade!!!! Tão difícil para muitas pessoas, e vão continuar mentindo pra si, para os outros o resto da vida, mas pena ainda, é de quem acredita!!!! Ohhhhhhhhhhh...
A maioria das relações – entre amantes,
entre pais e filhos, e mesmo entre amigos – ampara-se em mentiras parciais e
verdades pela metade.
Pode-se passar anos ao lado de
alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de
espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora:
dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade.
Parece que só conseguimos manter
as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não
souberem o essencial.
E assim, através da manipulação,
a relação passa a ficar doentia, inquieta, fora de controle, imensamente
frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Jamais
viveria assim e quem vive tenho muita pena, pois o gosto da liberdade jamais
saberá!
Deixar o outro inseguro é uma
maneira de prendê-lo a nós – e este – “a nós” inspira um providencial duplo
sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrando aos pontos de
interrogação que colecionou, e a vida vai passando, os anos também e não viverá
o amor verdadeiro, uma peninha!!!!! Ohhhhhhhhhhhhhhhhh....rsrsrsrsrrsrsrsrsrsr
Somos sádicos e avaros ao
economizar nossos “eu te perdôo”, “eu te compreendo”, “eu te aceito como és” e
o nosso mais profundo ‘eu te amo”- não o “eu te amo” dito às pressas no final
de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o “eu te amo” que
significa:”seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá
o mesmo”. Jamais, tudo mudou!!! Não quero escutar, falar, explicar, não temos mais o que ser falado, ou ser explicado, mandar
flores sem algum sentido, esperando reparar um dano, este dano já se foi,
já era, ACABOU!!! Não quero ligações, mensagens, emails, flores ou afins, não quero mais nada...até uva passa, o vento passa, tudo passa, ou melhor, PASSOU!!!!!!!!!!!
Libertar uma pessoa pode levar
menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o
silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas, ou melhor, eu
chamo isso de covardia!!!!!
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